segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Meu Nego

Que se danem os puritanos
Quem não teme o diabo
Dispensa água benta
Ele só tem doze anos
Mas derruba mulher de quarenta

É que o nível de glicose
É inverso à intimidade
Quanto menor, maior o apego
Depois da segunda dose
Black Label já vira “meu nego”

domingo, 20 de setembro de 2009

Conta Outra

Eu acredito em mito e caio no conto de um faz de conta
Mesmo quando quem me conta
É alguém que nem mesmo conheço
Eu já ouvi que o fogo que levou a guitarra de Hendrix
Trouxe as cinzas de Fênix
Comprovando, todo fim é um novo começo

Já não acredito em nada muito menos em conto de fada
Mas vou contar outra história
Pra não ficar muito repetitivo
Eu já ouvi que o Einstein, mesmo com muita prática
Não era bom em matemática
Resumindo, tudo é muito relativo

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Teoria na prática

Há quem diga que da força que um corpo exerce no outro
Inevitável atração, depois a grande explosão
Nasceu o pai das estrelas e da possibilidade de um universo
Com muito prazer, apresento o Big Bang

Mas há quem diga que a força que um corpo exerce no outro
Inevitável atração, depois a grande explosão
Faz a mãe ver estrelas e um universo de possibilidades
De muito prazer, nasce mais um neném

sábado, 12 de setembro de 2009

Não adianta, tá no sangue.

Vira-Latas
Letra: Allan Dias Castro


Sou da raça vira-lata
Mas nunca me faltou um osso
De que adianta usar gravata
E estar com a corda no pescoço

Se você se acha esperto
Com sua dona do lado
Então senta e fica quieto
Disso eu já tô vacinado


Já digo na lata
Eu sou vira lata
Que vira pro lado e dorme na rua
Já digo na lata
Eu sou vira lata
Me viro, me escapo e uivo pra lua


É engraçado, parece brincadeira
Tem mulher com pedigree
Me querendo na coleira
Mas não rola, eu não rólo por conforto
Quando elas me dão ordem
Eu só me finjo de morto
Ora bolas, eu preservo minhas bolas
Elas dizem corta essa
Eu fujo bem depressa
Mas não late, que eu não ligo pra quilates
Sim, você é uma gata
Mas eu sou um vira-lata


(eu já digo na lata)

Já digo na lata
Eu sou vira lata
Que vira pro lado e dorme na rua
Já digo na lata
Eu sou vira lata
Me viro, me escapo e uivo pra lua

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Eterno nunca mais

Já de volta, com muitas fotos na cabeça, resolvi postar o "Álbum de Estrelas" para retomar as atividades no blogue. Abraço e até mais.


Álbum de estrelas

Toda foto é um adeus transformado em até breve
Pois não há tempo que leve
Este eterno nunca mais
Como estrelas que vão pro céu quando morrem a cada dia
Em um ciclo de nostalgia
À noite tornam-se imortais

Se a saudade é a lembrança que está presa na ampulheta
A cada instante obsoleta
E o tempo insiste em esquecê-la
Eu procuro sempre o brilho nas pessoas ou lugares
E pra que nada nos separe
Fotografo sua estrela